Adolescente de 15 anos morre por complicações causadas supostamente por cigarro eletrônico no DF
Informação foi dada pela rádio CBN e confirmada pelo g1. Segundo equipe médica, menina perdeu o pulmão esquerdo. O que tem no vape? Pesquisadores encontram...

Informação foi dada pela rádio CBN e confirmada pelo g1. Segundo equipe médica, menina perdeu o pulmão esquerdo. O que tem no vape? Pesquisadores encontram substância semelhante à anfetamina Uma adolescente de 15 anos morreu, nesta quarta-feira (28), por complicações causadas, suspostamente, pelo uso de cigarro eletrônico no Distrito Federal. A informação foi dada pela rádio CBN, na manhã desta quinta-feira (29), e confirmada pelo g1. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. De acordo com as informações obtidas pela CBN, a jovem chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) com um quadro de pneumonia que não respondia a antibióticos. Um médico ouvido pela reportagem do g1 informou que a hipótese é que a morte tenha ocorrido por lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, conhecida como "EVALI" — sigla em inglês para e-cigarette or vaping use-associated lung injury. Ao g1, a Secretaria de Saúde disse que não fornece informações sobre os pacientes atendidos na rede pública. A pneumologista Alessandra Camargo contou à CBN que a paciente estava com tosse há quatro meses. Nesse período, além do HRAN, ela passou também por um pronto-socorro e outros dois hospitais públicos de Brasília. O g1 apurou que a adolescente esteve internada no Hospital Cidade do Sol, em Ceilândia, e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). No HUB, os médicos pediram a transferência para uma UTI pediátrica, e a estudante foi levada para o HRAN. Ao chegar no Hospital Regional da Asa Norte, o pulmão já estava quase todo comprometido com inflamação, e o lado esquerdo parou totalmente de funcionar por causa das lesões, segundo a médica Alessandra Camargo. Morte por uso de cigarro eletrônico só será investigada se família autorizar A família da jovem não quis falar sobre a morte. "Estamos em luto eterno", disse o pai. Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não havia aberto investigação sobre o caso. Segundo a coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Maria Enedina Claudino de Aquino, uma investigação para comprovar morte por uso de cigarro eletrônico só será aberta caso a família autorize. Hospital Regional da Asa Norte (hran) TV Globo/Reprodução LEIA TAMBÉM: EPNB: PM que morreu após bater em caminhão era motorista de Ibaneis Rocha INJÚRIA RACIAL: estudante de medicina denuncia professora da UnB Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.