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Professores da rede pública aprovam greve no DF

Decisão foi tomada durante assembleia do Sindicato dos Professores; paralisação está marcada a partir de segunda-feira (2). Secretaria de Educação diz que...

Professores da rede pública aprovam greve no DF
Professores da rede pública aprovam greve no DF (Foto: Reprodução)

Decisão foi tomada durante assembleia do Sindicato dos Professores; paralisação está marcada a partir de segunda-feira (2). Secretaria de Educação diz que vai entrar com medidas judiciais contra greve. Professores do DF aprovam greve durante assembleia. Professores da rede pública do Distrito Federal decidiram entrar em greve na manhã desta terça-feira (27). A decisão aconteceu durante assembleia do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), em Brasília e vale a partir da próxima segunda-feira (2/6). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. A Secretaria de Educação afirmou, durante a tarde, que vai entrar com medidas judiciais contra a greve "por entender que o movimento possui caráter abusivo, ilegal e desproporcional, com impactos diretos sobre o funcionamento da rede pública e prejuízos irreparáveis aos estudantes e suas famílias", diz a pasta (veja nota completa ao final da reportagem). Os profissionais reivindicam a reestruturação da carreira, que tem o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a ideia é dobrar o vencimento-base da categoria. A paralisação é por tempo indeterminado. Os professores também pedem: A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial); Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão; Valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais de aumento salarial. Algumas escolas não tiveram aula nesta terça-feira por causa da assembleia. O que diz a Secretaria de Educação do Distrito Federal Professores do DF aprovam greve Luso Comunicação/Divulgação "A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informa que ingressará com medidas judiciais contra a greve deflagrada pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), por entender que o movimento possui caráter abusivo, ilegal e desproporcional, com impactos diretos sobre o funcionamento da rede pública e prejuízos irreparáveis aos estudantes e suas famílias. A paralisação, convocada exclusivamente pelo sindicato, ocorre em um momento de avanços concretos para a categoria, justamente quando o Governo do Distrito Federal cumpre o pagamento da última parcela do reajuste de 18% e da penúltima etapa de incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) — medidas que beneficiam milhares de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas. Desde 2023, foram pagos 12% de reajuste salarial, e em julho de 2025 será implementada a terceira e última parcela de 6%, totalizando 18% de ganho linear. Paralelamente, a maior parte do valor originalmente pago como Gaped já foi incorporada ao vencimento básico da carreira, faltando apenas a penúltima e a última parcelas para que a incorporação seja concluída em janeiro de 2026. Essas medidas representam um ganho estrutural de 30% sobre a base salarial de 2023. Além disso, o Governo do Distrito Federal já investiu R$ 2,08 bilhões a mais por ano na folha de pagamento da Carreira do Magistério, comparando os valores de junho de 2023 com os de maio de 2025. Este impacto ainda não contempla a última parcela do reajuste nem as etapas finais da incorporação da Gaped, o que reforça o compromisso contínuo com a valorização da educação pública. Ao deflagrar a greve, o Sinpro-DF compromete o funcionamento regular da rede pública, provoca desperdício de recursos públicos e obriga o Estado a arcar com a reposição de aulas, gerando custos adicionais e prejuízos diretos aos estudantes e suas famílias. A Pasta mantém mesa permanente de negociação com a entidade sindical, o que reforça o descompasso da deflagração da greve com a boa-fé esperada em processos de diálogo entre a administração pública e os representantes da categoria. Soma-se a isso o fato de que o movimento paredista ocorre às vésperas da eleição interna do Sinpro-DF, marcada para esta quarta-feira (28), o que reforça a percepção de que se trata de uma greve com viés político-eleitoreiro, sem compromisso real com a melhoria das condições da educação pública. A SEEDF reafirma que respeita o direito à livre manifestação, mas não pode admitir que, sob esse pretexto, o sindicato prejudique deliberadamente o calendário letivo e submeta os estudantes a mais um ciclo de instabilidade escolar. Por essas razões, a Secretaria de Educação recorrerá ao Poder Judiciário para resguardar o interesse coletivo, assegurar o pleno funcionamento das escolas e responsabilizar o Sinpro-DF por eventuais prejuízos financeiros ao erário, demonstrando a ilegalidade do movimento paredista." LEIA TAMBÉM: VIOLÊNICA: Mulher fica em estado grave após ser esfaqueada pelo ex-companheiro no DF ABUSOS: Alunos denunciam violência física e psicológica em escola cívico-militar do DF Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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